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Pilotos Mini do Dakar criaram espírito de equipa em Portugal e… "à antiga"!

12:03 - 30-12-2016
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Numa longa e dura maratona como o Dakar, o espírito de equipa é tão importante como a competitividade do automóvel ou o talento dos pilotos. Este pode ser um desporto individual mas, perante tão inóspitos terrenos e tantas horas de isolamento, por vezes só os colegas de equipa se podem valer uns aos outros. Daí a importância de um bom espírito colectivo, não havendo nenhuma das equipas da frente que não trabalhe o chamado "team building" com acções específicas.

O que talvez não saiba é que a Mini (que terá sete carros nesta edição do Dakar) escolheu Portugal e a semana da realização da Baja de Portalegre para a acção de preparação da sua equipa, com uma acção particularmente original, a bordo de… quatro Mini dos antigos reconstruídos pelos próprios! Uma aventura que terminou com pilotos e navegadores a fazerem de… mecânicos do Mini ALL4 Racing com que Ricardo Porém e Filipe Palmeiro venceriam a Baja do Alto Alentejo!

"Até eu descobri por mim próprio que podemos melhorar sempre em qualquer coisa!", resumia Mikko Hirvonen, no final de uma semana particularmente intensa. Que começou como uma espécie de "Missão Impossível" com cada dupla a ser largada ao início da manhã em vários pontos de Lisboa tendo de encontrar uma oficina às portas de Sacavém… usando apenas transportes públicos, com uma verba limitada para gastos e sem falar uma palavra de português.

Na oficina esperavam-nos quatro Mini clássicos… quase desmontados que tiveram de ser postos em condições de, já ao anoitecer, iniciarem uma longa viagem até Campo Maior, onde foi montado um acampamento. Com poucas horas de sono em tendas, todos os elementos da equipa foram fazer a sua própria mistura de café na fábrica do patrocinador desta aventura e da X-Raid, antes de um dos pontos altos: a descida de um rio em caiaque, levando algumas placas em alumínio para, mais à frente, construir uma ponte por onde os velhos Mini teriam de passar de uma margem para a outra.

"Esse foi, talvez, o ponto mais importante de toda a semana", dizia o patrão da X-Raid, Sven Quandt. "Porque mostrámos que todos conseguimos trabalhar em conjunto sob uma situação de grande ‘stress’. Pelo contrário, tenho de admitir que a primeira noite foi muito dura porque foi mesmo uma noite ‘à Dakar’, com muito poucas horas de sono…".

Seguindo caminho, a paragem seguinte foi a coudelaria de Alter do Chão, onde um dos velhos Mini, guiado por Mikko Hirvonen, deu espectáculo numa corrida com um cavalo puro-sangue lusitano! O final da aventura aproximava-se e… era chegado o tempo das coisas sérias: toda a equipa X-Raid teria agora a responsabilidade de substituir o grupo de mecânicos profissionais que costuma dar assistência ao Mini ALL4 Racing com que Ricardo Porém ia alinhar na Baja de Portalegre. Aqui não havia espaço para brincadeiras, qualquer falha poderia comprometer a vitória do português na mais importante prova do todo-o-terreno nacional…

Cada elemento desempenhou um novo papel. O patrão da X-Raid, Sven Quandt, foi o fisioterapeuta e o fotógrafo. O piloto Stephan Schott passou a assessor de imprensa. Michel Périn, navegador de Hirvonen, foi o chefe de equipa. E Mikko Hirvonen e os navegadores Pete Mortensen e Paulo Fiúza serviram… de mecânicos! Felizmente que Ricardo Porém tratou do Mini com "luvas" e quase não lhes deu trabalho.

"Foi uma semana fantástica, adorei cada momento", recorda Hirvonen. "Em especial a construção da ponte e atravessá-la com a ajuda de todos os elementos da equipa! E o trabalho como mecânico também foi muito divertido". No final, a festa foi grande com todos os elementos da X-Raid no pódio final, comemorando uma vitória também da equipa que alinhará neste Dakar. Cujo desempenho foi também preparado… em Portalegre!
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