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Niki Lauda, tricampeão do mundo de Fórmula 1, morreu esta segunda-feira, aos 70 anos. O austríaco, que no ano passado foi submetido a um transplante de pulmão e que no início deste ano foi internado com uma forte pneumonia, era desde 2012 director não executivo da Mercedes na F1 e foi um dos responsáveis pela ida de Lewis Hamilton para a equipa dos Flechas de Prata.
Depois de acabar a carreira como piloto, Lauda regressou à F1 nos anos 90, para ser consultor da Scuderia Ferrari. Em 2001 mudou-se para a Jaguar e tornou-se director técnico da equipa, onde ficou durante dois anos.
Depois disso voltou a afastar-se da F1 e só regressou em 2012, a convite da Mercedes-AMG Petronas. Nessa altura assumiu o cargo de director não executivo da equipa, posição que ainda ocupava nos dias de hoje.
Apenas um ano depois de ter chegado à equipa, Lauda convenceu Lewis Hamilton a trocar a McLaren pela Mercedes e essa decisão acabaria por alterar por completo o rumo dos acontecimentos, juntamente com Toto Wolff, o "patrão" da equipa alemã. Desde então a Mercedes conquistou cinco títulos mundiais de construtores e de pilotos, quatro dos quais com Lewis Hamilton. O outro foi "assinado" por Nico Rosberg.
Lauda nunca escondeu que era fã das qualidades de Hamilton, que na época passada entrou no grupo restrito de pilotos que venceram o mundial de F1 por cinco ocasiões. Só Fangio e Schumacher fazem companhia ao britânico nesta lista.
Em 2017, em entrevista ao Daily Mirror, Lada afirmou que Hamilton era "o maior piloto de todos os tempos" e definiu-o como sendo um piloto "Rápido. Focado. Sem erros. Brilhante na chuva". "Ninguém é melhor", atirou.