A Rolls-Royce volta a surpreender o mundo automóvel com um descapotável que releva estilo, performance e luxo.
Batizado como Boat Tail, este exemplar impressionante poderá ser o carro mais caro do mundo: cada um dos três exclusivos exemplares poderá custar mais de 23 milhões de euros!
Inspirado nos modelos que a marca britânica construiu no final da década de 20 do século passado, a sua relação mais directa, no entanto, é o Rolls-Royce Sweptail.
E já na altura, a única unidade revelada na italiana Villa d'Este há quatro anos, custava mais de 10 milhões de euros, bem para lá dos 8 milhões que custará o Bugatti Centodieci.
Como o seu nome sugere, o Rolls-Royce Boat Tail bebe a sua inspiração no mar. É essencialmente um luxuoso iate de corrida sobre rodas.
E não, não se trata de um protótipo. Pelo contrário, o modelo foi alvo de cuidado desenvolvimento ao longo dos últimos quatro anos.
Depois de aprovado o design pelos três clientes, foi construída uma estrutura em argila no tamanho real do convertível.
Com cada um deles a terem sempre uma palavra a dizer nos processos criativo e técnico, passou-se à fase da digitalização para desenhar os moldes para a produção dos diferentes painéis da carroçaria.
Com 5,8 metros de comprimento, revela detalhes náuticos como um pára-brisas envolvente e um exterior azul pintado à mão em dois tons, que as rodas também exibem.
O azul-escuro estende-se do capô até à bagageira, separado apenas por um folheado em madeira, enquanto o resto da carroçaria exibe um tom azulado mais claro.
Pele azul bicolor cobre os assentos e o volante, rematado por um folheado em madeira laqueada no tabliê.
O painel de instrumentos usa uma textura Guilloche única, comum nas jóias e nos relógios de luxo, com acabamento em azul brilhante.
A capota em tecido, apenas removível à mão, é guardada no porta-bagagens; e é neste elemento que está toda a originalidade do projeto.
As portas em madeira da bagageira, que a marca apelida de "suíte de hospedagem" abrem-se como as asas de uma borboleta.
Lá dentro estão dois mini-frigoríficos, para manterem frescos o champanhe e, quem sabe, o caviar ou uma lagosta.
Ao lado está um compartimento especial para guardar as taças de champanhe e um conjunto especial de talheres e louças da Christofle.
A completar o jogo de "ferramentas" para um piquenique no campo estão dois pequenos bancos em fibra de carbono, e um guarda-sol que se abre sobre a traseira do carro.
Quanto à motorização, a Rolls-Royce não avança com muitas especificações técnicas mas, à partida, terá o bloco biturbo V12 de 6.7 litros que equipa o Cullinan e o Phantom.
Significa isso que terá 571 cv de potência e 850 nm de binário, para uma velocidade máxima a bater nos 250 km/hora.
Também não será nenhuma se esses valores subirem aos 608 cv e 900 Nm, como as variantes Black Badge guardam debaixo da tampa do motor.
O primeiro Rolls-Royce Boat Tail agora revelado foi encomendado por um multimilionário que preferiu manter o anonimato.
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