Mazda 6 renovado para o Outono

A Mazda renovou o Mazda 6 e, se a apresentação à comunicação social começa no final do mês, o grande público só o vai ver no Salão Automóvel de Paris.

Não se trata de um novo modelo, mas apenas de um restyling que surge na linha do que foi operado em 2015, pelo que as alterações ao nível da forma passam basicamente pelos detalhes. As principais novidades surgem no campo do chassis e do equipamento.

O G-Vectoring Control (GVC) é a grande novidade e integra aquilo a que a Mazda chama SKYACTIV-Vehicle Dynamics, coordenando o funcionamento do motor, transmissão, chassis e carroçaria. O sistema procura optimizar o desempenho do motor, transmissão e suspensão, fazendo com que o binário do motor transmitido às rodas seja o mais adequado ao ângulo do volante, para melhorar a estabilidade direccional.

Não há alterações na proposta de motores a gasolina, que passam pelo SKYACTIV-G de 2.0 litros e 145 cv e pelo 2.5 de 192 cv, sem expressão no mercado nacional. Mas no campo dos diesel a marca de Hiroshima reivindica uma evolução do bloco 2.2 SKYACTIV-D que, segundo a Mazda, é mais silencioso graças a uma melhoria do amortecimento dos apoios e a uma redução das vibrações. A resposta ao comando de acelerador é mais rápida graças ao High-Precision DE-Boost Control.

Ao mesmo tempo a insonorização do habitáculo foi melhorada ao nível das borrachas das portas, mas também nas junções dos diversos painéis da carroçaria. Também há uma melhoria nas propostas de equipamento, mas no nosso país não sabemos ainda o que será de série e o que passa por propostas opcionais. O volante tem um novo desenho, os estofos em pele foram melhorados, a resolução da imagem do Head-up Display tem um grafismo a cores e os sistemas multimédia foram actualizados, com destaque para o ecrã multifunções com 4,6 polegadas.

Os sistemas de segurança activa também foram evoluídos. Houve um upgrade do reconhecimento de sinais de trânsito (TSR) que lê os limites de velocidade e sentidos proibidos, e o sistema de travagem de emergência em cidade deixou de utilizar infravermelhos para adoptar uma câmara, garantindo maior eficácia.