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Oleiro, "narizes", costureiro… O que é preciso para fazer um automóvel?!

14:17 - 22-04-2017
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Quando falamos em trabalhadores da indústria automóvel lembramo-nos imediatamente dos operários das linhas de montagem, dos engenheiros que "queimam as pestanas" a inventar novas tecnologias ou dos "designers" que fazem "voar" os lápis antes de passarem aos complexos programas de desenho em computador inventando novas e apaixonantes formas para seduzirem os clientes.

Mas há muitos outros envolvidos num processo longo e ultra complexo como é a concepção, desenvolvimento e construção de um automóvel e que ficam, na maior parte das vezes, na sombra. A Seat decidiu virar um "foco de luz" para cinco dessas profissões para nos dar a conhecer alguns elementos que estão por trás do nascimento de um automóvel. Outros mais haverá, mas aqui ficam estas profissões de que pouco ou nada se fala quando se trata de mostrar um novo modelo:

MOLDADOR DE ARGILA – Surpreendente, não é? É preciso um oleiro para construir um automóvel?! Não é bem assim… mas quase! É quem faz o chamado "clay model" – literalmente modelo de barro –, a primeira interpretação a três dimensões e no tamanho real do "design" do novo carro. Precisa de 2,5 toneladas de barro e cerca de 10 mil horas de trabalho para construir as formas precisas do novo modelo. Quando o trabalho está terminado, só a ausência de transparência dos vidros e faróis nos indica que não é mesmo um automóvel!... Será este modelo a ser apreciado e é crucial para o "design" final poder ser aprovado.

NARIZES PROFISSIONAIS – Já reparou que os carros não têm todos o mesmo cheiro? Que varia de marca para marca? E que se vai alterando com o envelhecimento? As marcas estudam o cheiro dos seus carros porque os sentidos são de extrema importância para os seus clientes e o olfacto é crucial, pelas reacções que pode provocar. Estas equipas realizam mais de 400 testes por ano, expondo os carros a temperaturas de 60 ºC – é o que apanha no seu carro quando regressa da praia num dia de Verão… Têm limitações profissionais: não podem fumar nem usar perfume para não alterarem os testes. Mas já começam a ter máquinas a auxiliá-los!

COSTUREIRO
– É como nas grandes casas de moda, também tem de comparar manualmente os padrões dos revestimentos do veículo, dos bancos, chão, tejadilho, etc., pensando nas melhores combinações. Para forrar um automóvel inteiro são utilizados cerca de 30 metros de linha para coser todas as partes de tecido, embora o processo já seja mecanizado. O trabalho em pele é ainda mais complexo, obrigando a talentos de artesão!

EXPERIMENTADOR DE BANCOS – A sua função é crucial, porque do seu trabalho (e da equipa que lidera) depende em grande parte o nível de conforto do automóvel! Tem de encontrar a estrutura, o tecido, a espuma de enchimento ideais que se adaptem a tipos de corpo muito diferentes e que aguentem enormes variações de temperatura como as que um carro pode sofrer… É ainda responsável pelo desenho do encosto de cabeça, decisivo para evitar lesões cervicais e utiliza meios mecânicos para verificar a resistência do mecanismo do banco ao seu rebatimento… 20 mil vezes!

PILOTO DE TESTES – São as primeiras pessoas a guiar os carros quem saem das fábricas, em curtos percursos em pistas existentes para o efeito – a Autoeuropa, em Palmela, também tem uma –, mas que servem para ver se a nova unidade está a funcionar em condições. A equipa de pilotos de testes da Seat soma cerca de dois milhões de quilómetros por ano, somando todos aqueles curtos percursos (com seis tipos de pisos distintos) em que aferem o rendimento do carro a diversas velocidades, assegurando-se de que não há ruídos parasitas. Travões, luzes e buzina são outros dos componentes verificados nestes percursos.

Há ainda aqueles pilotos de testes que trazemos aqui muitas vezes, naqueles carros cheios de camuflagem e que, oficialmente, ainda em existem… Também percorrem milhões de quilómetros mas… não gostam muito que se fale deles!

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Seat
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