DS estuda a produção do desportivo E-Tense!

É sabido que a DS, terceira marca do Grupo PSA, ao lado da Peugeot e Citroën, se prepara para lançar um SUV como o primeiro modelo totalmente feito de raiz, desde que se tonou numa marca independente, fora do universo Citroën. Mas poderá estar também tentada a fazer um apaixonante desportivo, aproveitando as reacções muito positivas que teve ao "concept" E-Tense mostrado no salão de Genebra, há quase um ano!

Os rumores ganharam força quando foi revelado que a DS tinha registado o nome E-Tense para uso comercial durante a passada semana. Para que faria a marca francesa isso senão… para usar o nome e, obviamente, num modelo que estivesse, de alguma forma, ligado ao protótipo que o lançou?

O protótipo DS E-Tense criou uma excelente reacção, numa altura em que a nova marca mais necessitava de notoriedade. Chegou, inclusive, a rolar publicamente em Paris, quando o presidente do Grupo PSA, o português Carlos Tavares, o conduziu no circuito onde se realizou a corrida de Fórmula E.

Não se espere, contudo, que tão apaixonante automóvel apareça antes de 2021, até porque a ideia seria manter a sua configuração de desportivo eléctrico, com os 400 cv a chegarem a todas as rodas. E, para isso, a tecnologia ainda terá de evoluir bastante.

Antes, porém, a DS ainda estará muito ocupada com o lançamento, previsto para 2018, do primeiro modelo totalmente concebido enquanto marca independente – recorde-se que os actuais DS3, DS4 e DS5 ainda vêm do tempo em que era um "braço" da Citroën. Esse carro deverá ser inspirado no "concept" DS Wild Rubis (imagem ao lado), apresentado em Xangai, há três anos. A sua ambição será lutar com referências alemãs como o Audi Q5, BMW X3 ou Mercedes GLC.

Após este modelo e a progressiva renovação da gama actual, deverá seguir-se um pequeno "crossover" baseado no DS3. Com tanto por fazer, o desportivo inspirado no E-Tense terá de ser pensado com muito cuidado, até pelos riscos que envolve produzir um carro deste tipo. Mas que há vontade dentro da marca, lá isso parece ser inegável…