Afinal, o futuro "crossover" da Aston Martin, por enquanto apenas conhecido como DBX – tal como o "concept" apresentado há dois anos, em Genebra –, será lançado com mecânicas convencionais e não com motorizações híbridas como chegou a ser avançado. Essas chegarão mais tarde…
Ao mesmo tempo que a Aston Martin iniciou as profundas obras de alteração dos gigantescos hangares de St. Athan, no País de Gales (uma antiga base aérea comprada ao ministério da Defesa), para servir de fábrica ao novo modelo que será lançado em 2019, começaram a ser conhecidos alguns detalhes do designado DBX. Uma das informações mais polémicas é de que o futuro "crossover" da Aston Martin manterá a solução já vista no protótipo de manter câmaras traseiras no lugar de retrovisores o que, nos dias de hoje, colide frontalmente com as legislações de diversos países…
Sabe-se que o "design" geral do "crossover" não fugirá muito do antecipado pelo "concept" DBX que mantém, no fundamental, as linhas dinâmicas dos desportivos da marca. Daí não ser correcto falar em SUV, mas antes em "crossover", apesar da clara superior altura ao solo e das capacidades que terá para abandonar o asfalto.
Se o "concept" DBX tinha motorização eléctrica, com quatro motores, um por roda, as primeiras versões a serem lançadas, dentro de dois anos, receberão mecânicas convencionais, havendo duas hipóteses: o V8 4.0 biturbo de origem Mercedes-AMG com 510 cv e 675 Nm; ou o motor feito "em casa", o poderoso V12 de 5,2 litros biturbo, com 608 cv e 700 Nm.
Para mais tarde é natural que apareça, pelo menos, uma versão híbrida "plug-in", até porque a Aston Martin já está a preparar a estratégia de electrificação de toda a sua gama. Mas também está em discussão a possibilidade de vir a existir uma variante puramente eléctrica do Aston Martin DBX. Também a marca britânica se rende aos encantos… financeiros do segmento dos "crossovers" e com uma convicção tal que a leva a construir uma fábrica dedicada ao novo modelo!
