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Ensaio

Guiámos o Volvo S90 D4

13:28 - 20-12-2016
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A Volvo está de volta à luta com os construtores "premium" alemães no segmento das grandes berlinas e isso só pode ser uma boa notícia, tal como o regresso da Jaguar. Já vai sendo tempo de Audi, BMW e Mercedes encontrarem concorrência à altura para abandonarem aquela "marcação a três" e, com o novo S90, a Volvo não só volta a uma gama que fez muito pela sua imagem de marca, como o faz com grandes ambições.

DESIGN.
Da Volvo sempre se esperaram automóveis diferentes e com personalidade própria, destinados a quem se queria destacar da "paisagem automóvel". No seguimento da nova linguagem de "design" estreada no SUV XC90 – com que partilha a plataforma –, a gama S/V90 tem um estilo muito próprio que consegue, de facto, distinguir-se das restantes marcas.

A grelha tipicamente Volvo, os faróis com a assinatura a que a marca chama de "martelos de Thor" (um pouco de misticismo fica sempre bem…), as linhas esguias e muito limpas a remeterem-nos para o estilo nórdico sempre "clean" resultam num automóvel de forte carácter.

HABITÁCULO.
Também por dentro se nota a essência do "design" nórdico, em que a simplicidade e a ausência do supérfluo consegue criar um ambiente acolhedor. Espaço não falta e as pernas dos passageiros de trás agradecem. A mala, com 500 litros, não sendo uma referência no segmento, é bastante volumosa.

É claro que a busca da simplicidade máxima (leia-se "limpar" o painel do máximo de botões) levou a concentrar quase todos os comandos no ecrã táctil central. Solução que nem sempre é a mais prática quando se está a conduzir, nomeadamente em operações mais "urgentes", como procurar outro posto de rádio ou mudar a climatização. Mas é mal comum à "invasão" dos automóveis pelo espírito "smartphone"…

MOTOR/GAMA. O motor Diesel D4, não sendo o mais poderoso da gama – esse lugar está reservado para o D5 de 235 cv, por cerca de 11.000 € mais… – destaca-se pela suavidade de funcionamento. Em grande parte pelo elevado binário que disponibiliza a um regime baixo, o que significa que tem muita força disponível desde muito cedo.

Está bem "casado" com a caixa automática de oito velocidades Geartronic (de origem ZF) que contribui para a agradabilidade geral da sua utilização, com suaves trocas de mudanças no modo automático. Só quando queremos usá-la de forma mais desportiva, no modo manual, se nota um ligeiro arrastamento…

AO VOLANTE. Este é o primeiro sinal da forma como este Volvo S90 D4 "prefere" ser usado. É verdade que a unidade ensaiada até tinha o opcional da suspensão pneumática Four-C (2030 €) que permite a regulação da sua firmeza no comando Driving Mode, na consola central. Podem seleccionar-se os modos Eco, Comfort ou Dynamic, com consequências também na resposta do motor e da direcção, além do visual do conta-rotações.

Mas a experiência mostrou-nos que esta é uma berlina para se guiar, na maioria das ocasiões, no modo Comfort e com a caixa em automático, desfrutando de todo o conforto e suavidade de rolamento que o carro sueco proporciona.

Não que, num momento de urgência, não se possa carregar no acelerador, comandar manualmente a caixa e o chassis não responda correctamente a maiores exigências em percursos sinuosos. Mas não foi para isto que o S90 nasceu, pelo menos esta versão D4, sendo antes um devorador de quilómetros mas em ritmo de passeio confortável em família. Definitivamente, a Volvo conseguiu reentrar na luta das grandes berlinas "premium" com este S90, tendo um produto com que pode fazer frente aos alemães.

O Volvo S90 D4 tem preços a partir dos 52.029 € (nível Momentum), mas o nível Inscription aqui retratado já custa 56.703 €, contando já com equipamentos como estofos em couro, cruise control adaptativo, manutenção na faixa de rodagem, acesso mãos-livres ou leitor de sinais de trânsito. O que faz com que o preço alinhe com os dos rivais alemães, mas já com algum equipamento adicional.

O diabo é a lista de opcionais que continua a ser longa… e cara. Só para dar uma ideia, esta unidade ensaiada estava, de facto, um mimo, mas o seu preço final era de… 76.623 €!

FICHA TÉCNICA


Motor: D4 diesel
Cilindrada (cc): 1969
Potência máxima (cv/rpm): 190/4250
Binário máximo (cv/rpm): 400/1750-2500
Velocidade máxima (km/h): 230
0 a 100 km/h (s): 8,2
Consumo médio (l/100 km): 4,4
Emissões CO2 (g/km): 116
Preço desde (€): 56 703

+ ESTILO/REQUINTE. É o "design" nórdico no seu melhor, linhas simples mas sofisticadas, elegantes e requintadas, que fazem a diferença no segmento;

- INSONORIZAÇÃO. É um "menos" um pouco forçado mas, num carro deste nível, o motor Diesel deveria ouvir-se menos no habitáculo.
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