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Os 10 modelos mais míticos da Toyota nos ralis

09:55 - 05-10-2017
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Os 10 modelos mais míticos da Toyota nos ralisToyopet CrownToyopet CrownToyota Corolla Levin TE27Toyota Corolla Levin TE27Toyota Celica GT2000 RA23Toyota Celica TCTToyota MR2Toyota Supra MA70Toyota Celica ST 165 GT4Toyota Celica ST 185Toyota Corolla WRCToyota Yaris WRCToyota Yaris WRC
Os 10 modelos mais míticos da Toyota nos ralisToyopet CrownToyopet CrownToyota Corolla Levin TE27Toyota Corolla Levin TE27Toyota Celica GT2000 RA23Toyota Celica TCTToyota MR2Toyota Supra MA70Toyota Celica ST 165 GT4Toyota Celica ST 185Toyota Corolla WRCToyota Yaris WRCToyota Yaris WRC
Desde a estreia em 1972 até aos dias de hoje, a Toyota soma um total de 131 ralis do Campeonato do Mundo, distribuídos por várias etapas, onde se incluiu a actual temporada, que assinala o regresso da marca nipónica ao mundial de ralis 18 anos depois.

O balanço é mais do que positivo, com a Toyota a somar 45 vitórias em 131 possíveis, 147 pódios, quatro títulos de pilotos – Carlos Sainz em 1990 e 1992, Juha Kankkunen em 1993 e Didier Auriol em 1994 – e três títulos de construtores, em 1993, 1994 e 1999.

Este capítulo da história da marca japonesa está repleto de nomes icónicos que ajudaram a "fazer" os números acima referidos. Falamos de pilotos como Björn Waldergard, Hannu Mikkola, Juha Kankkunen, Carlos Sainz e Didier Auriol, sem esquecer Ove Andersson, o primeiro chefe de equipa, e Tommi Mäkinen, actual director da equipa Toyota GAZOO Racing.

É certo que todos estes pilotos competiram com automóveis míticos, mas nós optamos por reunir os 10 modelos mais marcantes.

1. Toyopet Crown. O Rali Mobilgas da Austrália de 1957 marcou a primeira competição da Toyota fora do Japão, graças a uma iniciativa do embaixador do Japão na Austrália. A marca nipónica levou um Toyopet Crown modificado e disputou uma prova duríssima que percorreu todo o país, ainda que a saída e a chegada tenham sido feitas em Melbourne. Kunio Kaminomura, Kojiro Kondo e Lindsay Hedley chegaram à meta depois de 16.951 quilómetros percorridos, sendo que só 856 km foram feitos em estradas de asfalto. Isto atesta bem da dificuldade da prova, mas o Toyopet Crown, que contava com um motor 1.5 litros com 48 cv, só teve um problema durante toda a prova: uma válvula de admissão que precisou de ser substituída. Recorde-se que um ano depois, em 1958, este mesmo modelo acabaria por vencer o rali do Japão.

2. Toyota Corolla Levin TE27. Este modelo, que competia no Grupo 2, estreou-se no Rali RAC de 1973, com a dupla Ove Andersson/Geraint Phillips. Mais tarde, em 1974, chegou a versão de 16 válvulas que aumentou a potência para 180 cv, sendo que graças ao baixo peso (850 kg) este Corolla era capaz de competir contra rivais bastante mais potentes. Venceu o Rali 100 Lagos de 1975.

3. Toyota Celica GT2000 RA23.
Usar um Corolla com um motor de 1.6 litros conta rivais que tinham blocos de 2.0 litros sempre dificultou a vida à Toyota. Como tal, a marca nipónica optou por fazer uma troca e levar o célica ao mundial de ralis. Equipava um motor de 2.0 litros, 16 válvulas e duplo carburador. O primeiro Celica GT2000 particiou na categoria Grupo 2 e com algumas modificações no Grupo 4. Ove Andersson e Hannu Mikkola conseguiram pódios nos ralis de Portugal (imagem ao lado), 1000 Lagos e Rac, em 1976 e 1977.

4. Toyota Celica TCT. O Grupo B da Toyota, também conhecido como Celica TA65, competiu no Mundial entre 1983 e 1986. A maioria dos rivais construía verdadeiros protótipos com tracção integral e motor central, mas a fabricante nipónica optou por uma proposta muito próxima do Celica de produção, com motor dianteiro e tracção traseira. Mas se a receita podia não impressionar, este célica tratou de construir o seu próprio nome, garantindo seis vitórias em ralis e 13 pódios nas 16 provas que disputou. Com Bjorn Waldegard ganhou no Rali da Costa do Marfim em 1983 e 1986 e o Rali Safari de 1984 e 1986. Em 1985 foi o companheiro Juha Kankkunen a triunfar no Rali Safari.

5. Toyota MR2 222D
. O regulamento da categoria Grupo S permitia que as marcas construíssem protótipos sem nenhuma relação com os modelos de série. Porém, a Toyota a partir com base num modelo de série com motor central, o MR2. Ainda assim, a FIA acabou com esta categoria antes do tempo e este modelo nunca chegou a competir.

6. Toyota Supra MA70. Foi, desde o início, um projecto para entrar no Grupo A dos ralis africanos, o Safari e o da Costa do Marfim. Existiram duas versões, uma com motor atmosférico de seis cilindros e 3.0 litros e outra com um turbocompressor, capaz de debitar mais de 400 cv de potência. Entre os seus melhores resultados está um terceiro lugar no Rali Safari de 1987m com Lars-Erik Torph e Benny Melander.

7. Toyota Celica ST 165 GT4.
A decisão da Toyota desenvolver um Celica para o Mundial de Grupo A revelou-se acertada, já que na segunda temporada deste modelo Carlos Sainz sagrou-se campeão do mundo, vencendo na Grécia, Nova Zelândia, Finlândia e Grã-Bretanha. No ano seguinte voltou a conseguir mais cinco vitórias, terminando a temporada como vice-campeão do mundo. Em 1992, quatro anos depois do seu início e da vitória de Kankkunen no Rali da Austrália, Jonsson/Bäckman conseguiram vencer o Rali da Suécia com uma unidade deste modelo.

8. Toyota Celica ST 185 4WD. Este é um dos modelos mais triunfantes da história do Campeonato do Mundo de Ralis. Correu durante três temporadas eganhou 16 ralis e 5 dos seis campeonatos possíveis: três de pilotos – Carlos Sainz, Juha Kankkunen e Didier Auriol – e dois de construtores. Foi capaz de vencer em terrenos e condições tão distintas como Quénia, Catalunha, Monte Carlo, Finlândia e San Remo.

9. Toyota Corolla WRC.
A Toyota regressou ao Mundial de Rali com a nova regulamentação WRC no final da temporada 1997, onde Auriol e Giraudet conseguiram um terceiro lugar na Austrália. Na época seguinte, Carlos Sainz e Luis Moya lutaram pelo título até ao último rali da temporada e em 199, o Corolla WRC acabaria mesmo por dar à Toyota o seu terceiro título mundial de construtores.

10. Toyota Yaris WRC. 2017 marca o regresso da Toyota ao mundial de ralis, sendo que o Yaris WRC já conseguiu duas vitórias absolutas neste regresso: Rali da Suécia, com Jari-Matti Latvala ao volante, e Rali da Finlândia, com Esapekka Lappi. Conta com um motor a gasolina de injecção directa de 1.6 litros que debita mais de 380 cv de potência. Conta com tracção integral com dois diferenciais mecânicos e diferencial central activo. O peso total é de 1190 quilos.
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