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A história da Alfa Romeo na F1 e as imagens do seu regresso

16:14 - 04-12-2017
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Foi a primeira grande dominadora do Mundial de Fórmula 1, conquistando os dois Mundiais com que se iniciou uma longa história de 68 edições da mais competitiva disciplina do desporto automóvel. Mas há 32 anos que andava arredada das pistas, se descontarmos a sua aparição algo discreta na traseira dos Ferrari. Mas acabou o "jejum" e a Alfa Romeo está de regresso à Fórmula 1, mesmo que numa parceria com a Sauber que funcionará assim como uma espécie de "equipa júnior" da Scuderia.

A novidade já era conhecida, mas nada como ver como irão ser decorados os carros e como será "transportado" o símbolo da marca de Arese pois… os olhos, nestas coisas, são os que mais alimentam a paixão que é o combustível da Fórmula 1! E foi no "Centro Storico" da Alfa Romeo, em Arese, às portas de Milão, que foi revelado um C32 de 2013 com o novo esquema cromático – o C37 do próximo ano ainda está a começar a ser construído… –, com toda a tampa do motor no vermelho vivo típico da marca italiana (um pouco mais escuro que o da Ferrari) e com o logo bem visível!

Outra novidade foi o anúncio de Charles Leclerc e Marcus Ericsson como a dupla de pilotos para a próxima temporada, ficando Antonio Giovinazzi como piloto de reserva, com participação em vários treinos livres à 6.ª feira. Aqui, a surpresa é pouca, apenas se confirmando que os suecos da Longbow Finance, afinal os verdadeiros donos da Sauber, ainda têm uma palavra a dizer, apesar da forte parceria estabelecida com a Alfa Romeo, mantendo o seu piloto, Ericsson.

Para quem esperava um carro totalmente vermelho, recuperando a imagem dos Alfa Romeo que dominaram os Mundiais de 1050 e 1951, pode ser uma desilusão. Mas este esquema cromático destaca bem a presença da marca italiana e precisamente no ponto a que ela diz respeito, sobre o grupo propulsor, deixando o resto do carro branco – eventualmente à espera de novos patrocinadores – e com um pequeno friso azul, de novo a mostrar a influência sueca na escuderia… suíça.

Numa cerimónia com alguma pompa, Sergio Marchionne, presidente do grupo FCA e da Ferrari, Jean Todt, presidente da FIA, e Chase Carey, presidente da Liberty Media, tiveram direito a discursos, sempre num tom optimista de ver mais um grande construtor entrar na F1. Mas Marchionne aproveitou para deixar um aviso claro, repetindo a ameaça da Ferrari abandonar a F1, caso os futuros regulamentos, a partir de 2021, não lhe agradem! "O acordo com a Sauber poderá terminar de 2020 para 2021, caso a Ferrari saia da F1. Temos de encontrar uma solução para bem do desporto", disse o italiano que reforçou a seriedade desta ameaça!

Já em relação à parceria com a Sauber, Marchionne declarou: "A Alfa leva para a pista a sua tradição gloriosa e devolvemos à F1 uma marca que fez história na categoria. O acordo com a Sauber é filho de uma ligação com uma escuderia que sempre mostrou o seu valor e sempre teve na descoberta de jovens talentos uma das finalidades do seu fundador, Peter Sauber. A Alfa será o patrocinador principal da equipa e colocará à disposição meios técnicos, de engenharia, mas também comerciais. O grupo propulsor será o mesmo da Ferrari oficial e a Alfa dará oportunidades a jovens pilotos como sucedeu no passado com dois campeões como Kimi Raikkonen e Felipe Massa que começaram com a Sauber".

A parceria estabelecida por vários anos inclui uma cooperação tecnológica mas também comercial e estratégica, o que fará da Sauber uma espécie de "equipa B" da Ferrari. E garante à equipa suíça a utilização de motores Ferrari especificações semelhantes aos da Scuderia. É com este acordo que a Fórmula 1 vai voltar a receber o nome da Alfa Romeo, 32 anos depois da sua saída da disciplina.

A Alfa Romeo sempre foi uma das marcas de referência no desporto automóvel até antes da II Guerra Mundial, quando teve como director desportivo um tal de Enzo Ferrari. Depois da Guerra, quando foi decidido organizar um campeonato do Mundo de Fórmula 1, a Alfa Romeo retomou a sua posição. Venceu logo a primeira corrida, em 13 de Maio de 1950, em Silverstone – curiosamente denominada "G.P. da Europa incorporando o G.P. da Grã-Bretanha" – com Giuseppe Farina que seria campeão nesse ano, seguido do colega de equipa, Juan-Manuel Fangio. No ano seguinte, seria Fangio o campeão mas Farina terminaria o campeonato em 4.º, perante o crescendo de força da Ferrari.

A Alfa Romeo abandonaria a Fórmula 1 nessa altura, voltando a aparecer de forma muito esporádica os seus motores na traseira de alguns monolugares privados nos anos 60 e 70, até ao contrato com a Brabham, em 1976, que duraria até 1979. Porque foi nesse ano que a marca italiana se arriscou a regressar como construtor completo, de chassis e motor, na primeira época só com um carro, para Bruno Giacomelli.

Em 1983, alcançou o melhor resultado no Mundial de Construtores: o oficialmente chamado Marlboro Team Alfa Romeo, com os seus famosos monolugares vermelhos e brancos na forma do logo da tabaqueira, e com dois pilotos italianos – Andrea de Cesaris e Mauro Baldi – conquistou dois pódios nessa temporada e acabou o campeonato em 6.º. A marca abandonou em 1985, quando a Alfa Romeo já estava, por sua vez, a lançar as bases para o aparecimento em força da marca Benetton na Fórmula 1.

A 26 de Fevereiro de 2018, no primeiro dia de testes de Inverno para a próxima temporada, 32 anos e uns meses depois de ter abandonado a Fórmula 1, o nome da marca de Arese estará de volta como Alfa Romeo Sauber F1 Team!
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