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100 anos de evolução do capacete de competição

11:00 - 30-08-2016
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100 anos de evolução do capacete de competição
Não há dúvidas de que as corridas automóveis são um dos desportos mais perigosos que existem, como tal, o capacete do piloto sempre foi um dos aspectos mais importantes da competição.

Mas desde que surgiu pela primeira vez foram muitas as alterações que sofreu, sobretudo ao nível do formato e dos materiais usados. E este vídeo divulgado pelo "Donut Media" ilustra precisamente essa evolução, ao longo de 100 anos.

Numa primeira fase, quando as corridas começaram a ganhar mais relevo, os capacetes usados serviam em grande parte para proteger os pilotos dos insectos, não oferecendo grande resistência. Mais tarde, por volta dos anos 30, começou a ser usado o cabedal (que já era usado nas bolas de futebol), que depois começou a ser combinado com óculos, que ofereciam uma enorme protecção para a visão.

Mais tarde, nos anos 60, deu-se uma das maiores evoluções. Percebeu-se que os automóveis eram uma espécie de "bomba relógio" durante as corridas e que surgiam incêndios com frequência. Como tal, a DuPont começou a desenvolver o primeiro capacete resistente às chamas, que chegou ao mercado em 1967 com o nome "Nomex". Já nos anos 70 foram introduzidos os capacetes "inteiros", que passaram a cobrir toda a cara do piloto e ainda ofereciam uma "dirt skirt", que garantia protecção contra o fogo na zona do pescoço. É também nesta altura que surgem os visores e os sistemas de comunicação, para permitir ao piloto estar em contacto com a "box".

Os anos 90 foram marcados pelas preocupações com a aerodinâmica. Como tal, o desenvolvimento permitiu tornar os capacetes mais "esguios" e menos resistentes ao ar. Já nos anos 2000, a grande mudança foi a introdução de materiais leves, para manter o peso baixo sem comprometer a protecção do piloto.

Nos dias que correm, um capacete usado na Fórmula 1 é feito a partir 17 camadas de carbono e Kevlar, o que deixa o capacete com "apenas" 1,25 kg, ao mesmo tempo que oferece uma enorme protecção. Resta saber que evoluções ainda podem ser feitas no futuro, uma vez que apesar de 25% dos acidentes em corridas de automóveis acabarem com uma ida ao Hospital (mais percentagem do que qualquer outro desporto), apenas uma pequena percentagem se deve a lesões na cabeça, o que atesta bem da "capacidade" dos atuais capacetes.
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